Veneza


Caminhamos de bar em bar. Não existe última dose. Nem chão, nem teto. 360 graus. Tudo gira sem parar. E quando olhamos o mundo por uma lupa, ele parece sempre igual. Passamos dos arcos. Só mais um pouco. As pessoas estão sempre no mesmo lugar. Seus cabelos pretos sob o luar. Máscaras antigas de carnaval vindo por todas as direções. Fugimos sem pensar. Porque racionalizar o sentimento é se esconder do inaudito. Vamos aceitar o incontrolável pra variar. Segura na minha mão, vamos fingir que dá pra voar. Brilhamos até o último suspiro. Uma noite em Veneza com você.

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